Em 1924, os irmãos Adolf e Rudolph Dassler abrem uma empresa de tênis para futebol, a Dassler Schuhfabrik, no interior da Alemanha. Em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim, Jesse Owens ganha quatro medalhas de ouro usando tênis dos Dassler.
Um desentendimento entre os irmãos, em 1948, fez com que cada um seguisse seu caminho, mesmo que com certa semelhança. Rudolph cria sua própria companhia, a Puma, e seu irmão Adolf funda a Adidas (vide origem da marca Adidas neste blog), sua maior concorrente. Em 1962, na Copa do Mundo do Chile, Pelé calça chuterias Puma. O Brasil leva o título. Em 1969, Joe Namath, do time de futebol americano New York Jets, usa Puma. O time vence o Super Bowl. Em 1985, o tenista Boris Becker, patrocinado pela Puma, torna-se o campeão mais jovem de Wimbledon e, em 1999, a tenista da Puma Serena Williams fica em primeiro lugar no torneio US Open.
No início dos anos 1990, porém, a Puma não passava por bons momentos. A empresa estava atirando para todos os lados e os produtos Puma podiam ser encontrados em balcões de desconto por 10 dólares. Foi nessa situação, quase quebrada, que o jovem Jochen Zeitz, então com 29 anos, pegou a empresa, depois de uma sucessão de quatro presidentes entre 1989 e 1993.
Comandando a empresa a partir da cidadezinha chamada Herzogenaurach, com uma rua principal, Zeitz sabia que não podia competir com uma Nike ou uma Reebok (vide origem das marcas Nike e Reebok neste blog), mas a companhia podia explorar nichos. Estabilizada, a Puma estava pronta para o esforço de marketing de Zeitz. Em 1997, ele reduziu à metade os canais de distribuição e concentrou-se nos segmentos superiores de mercado.
No início de 2008, a Puma passa para o controle do conglomerado francês de luxo Pinault-Printemps-Redoute (PPR), hoje Kering. O PPR (Kering) é dono de marcas como Yves Saint-Laurent, Belenciaga, Alexander McQueen, Gucci e Stella McCartney, além da Fnac. Também em 2008 a Puma fortaleceu seu foco em moda ao contratar o estilista Hussein Chalayan para o cargo de diretor de criação. Em julho do mesmo ano a Puma adquiriu o negócio de Chalayan.
No Brasil, a Puma lança, em setembro de 2008, a linha batizada de The Black Label. A ser distribuída em apenas algumas lojas, a linha premium é subdividida em quatro coleções: Black Label, que reúne os tênis mais sofisticados e clássicos da marca; Rudolf Dassler, com vestuário e acessórios de inspiração vintage; Alexander McQueen, com calçados com linhas orgânicas desenhadas pelo estilista inglês; e Mihara Yasuhiro by Puma, com tênis e acessórios supermodernos criados pelo designer japonês.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 29.03.2002 / jornal Valor - 03.09.2008 - partes)
Um desentendimento entre os irmãos, em 1948, fez com que cada um seguisse seu caminho, mesmo que com certa semelhança. Rudolph cria sua própria companhia, a Puma, e seu irmão Adolf funda a Adidas (vide origem da marca Adidas neste blog), sua maior concorrente. Em 1962, na Copa do Mundo do Chile, Pelé calça chuterias Puma. O Brasil leva o título. Em 1969, Joe Namath, do time de futebol americano New York Jets, usa Puma. O time vence o Super Bowl. Em 1985, o tenista Boris Becker, patrocinado pela Puma, torna-se o campeão mais jovem de Wimbledon e, em 1999, a tenista da Puma Serena Williams fica em primeiro lugar no torneio US Open.
No início dos anos 1990, porém, a Puma não passava por bons momentos. A empresa estava atirando para todos os lados e os produtos Puma podiam ser encontrados em balcões de desconto por 10 dólares. Foi nessa situação, quase quebrada, que o jovem Jochen Zeitz, então com 29 anos, pegou a empresa, depois de uma sucessão de quatro presidentes entre 1989 e 1993.
Comandando a empresa a partir da cidadezinha chamada Herzogenaurach, com uma rua principal, Zeitz sabia que não podia competir com uma Nike ou uma Reebok (vide origem das marcas Nike e Reebok neste blog), mas a companhia podia explorar nichos. Estabilizada, a Puma estava pronta para o esforço de marketing de Zeitz. Em 1997, ele reduziu à metade os canais de distribuição e concentrou-se nos segmentos superiores de mercado.
No início de 2008, a Puma passa para o controle do conglomerado francês de luxo Pinault-Printemps-Redoute (PPR), hoje Kering. O PPR (Kering) é dono de marcas como Yves Saint-Laurent, Belenciaga, Alexander McQueen, Gucci e Stella McCartney, além da Fnac. Também em 2008 a Puma fortaleceu seu foco em moda ao contratar o estilista Hussein Chalayan para o cargo de diretor de criação. Em julho do mesmo ano a Puma adquiriu o negócio de Chalayan.
No Brasil, a Puma lança, em setembro de 2008, a linha batizada de The Black Label. A ser distribuída em apenas algumas lojas, a linha premium é subdividida em quatro coleções: Black Label, que reúne os tênis mais sofisticados e clássicos da marca; Rudolf Dassler, com vestuário e acessórios de inspiração vintage; Alexander McQueen, com calçados com linhas orgânicas desenhadas pelo estilista inglês; e Mihara Yasuhiro by Puma, com tênis e acessórios supermodernos criados pelo designer japonês.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 29.03.2002 / jornal Valor - 03.09.2008 - partes)
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