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5 de out. de 2011

Orkut

           O Orkut foi criado pelo engenheiro turco Orkut Büyükkökten e lançado pelo Google, sua primeira rede social, em 2004. Com exceção do sucesso no Brasil, a empreitada se revelou um fracasso. No mesmo intervalo, o Facebook (vide origem da marca Facebook neste blog) cresceu para se tornar a maior rede social da história.
           Em meados de 2005, 75% dos usuários do Orkut eram brasileiros. Uma pesquisa feita em julho daquele ano pelo instituto Ibope Net Ratings revelou que os brasileiros gastavam um quinto de seu tempo de navegação em sites de relacionamento. Não espanta que tenha virado uma terra virtual sem lei. Em estando da moda, o site Orkut caiu também na rede de bandidos, inclusive voltados ao tráfico de drogas.
           O fracasso do Orkut é atribuído em parte à confiança cega do Google em seus cálculos. Como se algoritmos, sozinhos, fossem capazes de criar um serviço de adoção global baseado na relação entre humanos, o Orkut foi durante um bom tempo um projeto de uma pessoa só, o engenheiro Orkut Büyükkökten. Mesmo assim, em apenas alguns anos, essa rede social se tornou o orkut.com com mais de 300 milhões de usuários. Enquanto isso, o Facebook cresceu muito com base em estudos sobre o comportamento de usuários e suas interações em grupo.
           Por sua vez o Google, em junho de 2011, trouxe a público o Google+, serviço bastante parecido com o Facebook. Apesar de trazer evoluções com relação ao Orkut, os deslizes do passado ainda mantém de pé a dúvida se a companhia é capaz, finalmente, de fazer web social.
          Com a popularização do Facebook aqui no Brasil, a rede entrou em desuso, sendo descontinuada em 2014.
           Em setembro de 2016, o Orkut é considerado morto e enterrado: acabou o prazo para resgatar dados da rede, que já teve 30 milhões de usuários brasileiros.
           Em fins de abril de 2022, foram emitidos sinais de que o Orkut pode voltar. O site Orkut.com foi reativado pelo seu criador, e junto da reativação, emitiu um comunicado, dizendo que “está trabalhando em coisas novas”.
(Fonte: revista Época - 09.08.2005 / revista Exame - 07.09.2011 / revista Veja - 05.10.2016 / msn - 28.04.2022 - partes)

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