Era o ano de 1995 quando o Unibanco criou o Banco 1. A ideia parecia destinada ao sucesso. O terceiro maior banco privado do país, prometia aos clientes resolver problemas bancários por telefone, sem que eles tivessem de pisar na agência. O problema é que, pouco depois de sua inauguração, o banco quase foi soterrado pela concorrência. No mesmo ano da criação do banco, Bradesco e Itaú começaram a oferecer serviços pela internet.
A diretoria do Unibanco precisou render-se às evidências de que o atendimento por telefone tinha os dias contados. Antes de desistir do negócio, porém, procurou novos parceiros. Pouco mais de 35% das ações da empresa foram postas à venda. A maior parte, 31,5%, ficou com a Portugal Telecom, que investiu 60 milhões de dólares. Outros 4% foram para Marcos de Moraes, fundador do portal Zip.net (vide origem da marca Zip.net neste blog), a primeira empresa a oferecer serviço de e-mail gratuito no Brasil.
Para ser o número 1 do banco, agora rebatizado como Banco1.net, Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, chamou o especialista em marketing Luiz Urquiza, então com 38 anos.
A metamorfose se completou com a divisão de seu site em duas grandes áreas. A primeira foi dedicada aos correntistas. A segunda, de acesso livre, continha uma forte aposta em conteúdo. Ali, era possível comparar as taxas de juro e as tarifas dos principais serviços cobrados pelos 13 maiores bancos do país. Havia também uma consultoria financeira com orientações sobre investimentos. A quantidade de usuários cadastrados era robusta, mas o desafio era transformá-los em correntistas.
O Banco1.net ainda esperava emplacar com o uso do telefone, pois, em 1999, a internet tinha respondido por apenas 1% das transações financeiras realizadas.
Em dezembro de 2001, o deficitário Banco1.net adquire a instituição carioca do mundo digital InvestShop. O InvestShop, lançado em 1999 pelo grupo Bozano, Simonsen, foi um dos sites financeiros pioneiros no país. A expectativa era de que, sob o mesmo guarda-chuva, os dois melhorassem seus resultados.
A diretoria do Unibanco precisou render-se às evidências de que o atendimento por telefone tinha os dias contados. Antes de desistir do negócio, porém, procurou novos parceiros. Pouco mais de 35% das ações da empresa foram postas à venda. A maior parte, 31,5%, ficou com a Portugal Telecom, que investiu 60 milhões de dólares. Outros 4% foram para Marcos de Moraes, fundador do portal Zip.net (vide origem da marca Zip.net neste blog), a primeira empresa a oferecer serviço de e-mail gratuito no Brasil.
Para ser o número 1 do banco, agora rebatizado como Banco1.net, Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, chamou o especialista em marketing Luiz Urquiza, então com 38 anos.
A metamorfose se completou com a divisão de seu site em duas grandes áreas. A primeira foi dedicada aos correntistas. A segunda, de acesso livre, continha uma forte aposta em conteúdo. Ali, era possível comparar as taxas de juro e as tarifas dos principais serviços cobrados pelos 13 maiores bancos do país. Havia também uma consultoria financeira com orientações sobre investimentos. A quantidade de usuários cadastrados era robusta, mas o desafio era transformá-los em correntistas.
O Banco1.net ainda esperava emplacar com o uso do telefone, pois, em 1999, a internet tinha respondido por apenas 1% das transações financeiras realizadas.
Em dezembro de 2001, o deficitário Banco1.net adquire a instituição carioca do mundo digital InvestShop. O InvestShop, lançado em 1999 pelo grupo Bozano, Simonsen, foi um dos sites financeiros pioneiros no país. A expectativa era de que, sob o mesmo guarda-chuva, os dois melhorassem seus resultados.
"As duas empresa têm operações complementares", afirmou Luiz Urquiza, presidente do Banco 1. Segundo ele, o Investshop era o principal site de compra e venda de ações do país, atividde ouco explorada pelo Banco 1. "Em contrapartida, nós temos uma gama de serviços bancários, que o InvestShop não tinha", afirmou. Haveria uma troca de produtos e serviços entre eles, mas os dois sites permaneceriam separados.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 11.10.2000 / revista Meu Dinheiro - janeiro 2002 / Forbes - 26.04.2002 - partes)
(Fonte: revista Forbes Brasil - 11.10.2000 / revista Meu Dinheiro - janeiro 2002 / Forbes - 26.04.2002 - partes)
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