Na quarta geração de administradores, o Grupo Ypióca, cujo nome vem do tupi-guarani e significa terra roxa, foi fundado em 1846 e administra cinco fábricas de aguardente - quatro no Ceará e uma planta no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada de 126 milhões de litros da bebida. Graças à produção da bebida, gerou empresas em outros setores, como papel e celulose, distribuição de água mineral, agropecuária e embalagens.
Em 2009, e empresa de 3,2 mil funcionários criou sua maior planta de aguardente, com 100 mil metros quadrados de área industrial, no município cearense de Jaguaruana. Com 80 representantes no Brasil, as fábricas do grupo desenvolveram um sistema de logística que consegue entregar a bebida fabricada no Nordeste nas cinco regiões do país. A fabricante exporta bebidas desde 1968, quando inaugurou a venda externa da cachaça para a Alemanha.
O primeiro alambique (de cerâmica) da marca começou a funcionar em 1846, em Maranguape, no sertão do Ceará, trazido de Portugal pelo fundador, Dario Telles de Menezes. Em 1970, o bisneto de Menezes, Everardo Telles assumiu a presidência.
Toda a cana-de-açúcar utilizada na fabricação dos produtos vem de 10 mil hectares próprios. O processo de cultivo envolve técnicas de seleção de sementes, colheitadeiras mecânicas e sistemas de irrigação subterrâneos. O envelhecimento da aguardente, um dos diferenciais da fabricante, foi implantado na terceira geração de administradores. Tonéis de bálsamo e freijó recebem a aguardente por períodos de um a seis anos. Em 2011, a marca recebeu o prêmio de melhor cachaça envelhecida por mais de três anos da revista The Spirit Business, publicação internacional dedicada ao mercado de destilados.
Em maio de 2012, o grupo britânico de bebidas Diageo (vide origem da marca Diageo neste blog), dono de marcas como Smirnoff e Johnnie Walker, anunciou a compra da cachaça brasileira Ypióca por trezentos milhões de libras, R$ 900 milhões na época. Everardo Telles, o ex-dono, continua fornecendo a aguardente usada pela Diageo. Em 2014, a quantidade equivalia à metade da produção.
(Fonte: jornal Valor - 17.05.2011 - parte)
Em 2009, e empresa de 3,2 mil funcionários criou sua maior planta de aguardente, com 100 mil metros quadrados de área industrial, no município cearense de Jaguaruana. Com 80 representantes no Brasil, as fábricas do grupo desenvolveram um sistema de logística que consegue entregar a bebida fabricada no Nordeste nas cinco regiões do país. A fabricante exporta bebidas desde 1968, quando inaugurou a venda externa da cachaça para a Alemanha.
O primeiro alambique (de cerâmica) da marca começou a funcionar em 1846, em Maranguape, no sertão do Ceará, trazido de Portugal pelo fundador, Dario Telles de Menezes. Em 1970, o bisneto de Menezes, Everardo Telles assumiu a presidência.
Toda a cana-de-açúcar utilizada na fabricação dos produtos vem de 10 mil hectares próprios. O processo de cultivo envolve técnicas de seleção de sementes, colheitadeiras mecânicas e sistemas de irrigação subterrâneos. O envelhecimento da aguardente, um dos diferenciais da fabricante, foi implantado na terceira geração de administradores. Tonéis de bálsamo e freijó recebem a aguardente por períodos de um a seis anos. Em 2011, a marca recebeu o prêmio de melhor cachaça envelhecida por mais de três anos da revista The Spirit Business, publicação internacional dedicada ao mercado de destilados.
Em maio de 2012, o grupo britânico de bebidas Diageo (vide origem da marca Diageo neste blog), dono de marcas como Smirnoff e Johnnie Walker, anunciou a compra da cachaça brasileira Ypióca por trezentos milhões de libras, R$ 900 milhões na época. Everardo Telles, o ex-dono, continua fornecendo a aguardente usada pela Diageo. Em 2014, a quantidade equivalia à metade da produção.
(Fonte: jornal Valor - 17.05.2011 - parte)
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