Uma família de empreendedores. Desta maneira podem ser definidos os Kitano. O patriarca, o imigrante japonês Yoshizo Kitano, fundou a Kitano em 1960, vendendo cereais e especiarias a granel. Nas décadas seguintes, a empresa lançou produtos com sua marca, como chás e gelatina. Depois entraram produtos como pipocas, temperos, misturas para bolo, sobremesas, sopas e cereais.
Em 1989, a Kitano foi vendida para a Refinações de Milho Brasil, a fabricante da Maizena. Seis meses depois, Yoshizo Kitano abriu a Yoki, juntando as iniciais de seu nome.
Em 1989, a Kitano foi vendida para a Refinações de Milho Brasil, a fabricante da Maizena. Seis meses depois, Yoshizo Kitano abriu a Yoki, juntando as iniciais de seu nome.
Nos anos seguintes, a Yoki cresceu e chegou a recomprar parte da Kitano e a marca de chás LinTea. A empresa também lançou a marca Mais Vita. Fabrica produtos como pipocas, temperos, chás, misturas para bolo, sobremesas, sopas e cereais. Atuava em 21 categorias, com 120 produtos e exportava para 10 países.
A Yoki foi vendida em maio de 2012 à General Mills, dona da Häagen-Dazs, por quase R$ 2 bilhões. As facções familiares não se entendiam e disputavam o controle da empresa. Esse teria sido o principal motivo do negócio com os americanos.
A Yoki foi vendida em maio de 2012 à General Mills, dona da Häagen-Dazs, por quase R$ 2 bilhões. As facções familiares não se entendiam e disputavam o controle da empresa. Esse teria sido o principal motivo do negócio com os americanos.
Também em maio de 2012, mesmo mês da venda da Yoki para a empresa americana, Marcos Kitano Matsunaga, então com 42 anos, diretor executivo da Yoki e neto do fundador Yoshizo Kitano, foi assassinado.
Além de Marcos Matsunaga, também trabalhava na empresa Gabriel Cherubini, ex-executivo da Unilever e casado com Yeda Kitano Cherubini, filha de Yoshizo. E Zilo Matsunaga, diretor administrativo e concunhado de Cherubini. Em 10 de janeiro de 2023, a General Mills anunciou o fechamento da maior unidade da Yoki no Paraná, que fica na cidade de Cambará. Dessa forma, a previsão é que até o final de 2023, a fábrica esteja totalmente desativada. Assim, o fim das atividades em Cambará, que possui 26 mil habitantes, irá gerar a demissão de 750 vagas de empregos diretos e quase 300 indiretos, impactando cerca de mil famílias da região. A operação estadual passará a ser concentrada na fábrica da Yoki em Paranavaí, que conta com cerca de 200 empregados.
(Fonte: Ig Notícias On Line - Parte)
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